A imagem abaixo não deixa de ser antagônica. Você vai andando por um lindo campo com flores amarelas, céu azul e nuvens de algodão e se depara com ruínas! O campo de flores amarelas caiu no gosto de muitos fotógrafos para retratar pessoas em meio as flores. Já as ruínas ao fundo cortam o coração de muitas pessoas que já deram muito suor do seu trabalho para vê-las funcionando um dia. Essas ruinas não ficam necessariamente na mesma cidade de onde a fotografia foi registrada.
Que lugar é esse?
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Fotografia por Dinarte Guedes em 18/10/2011 12h50m
2 comentários:
Estes eram os antigos galpões das máquinas da RFFSA, RVPRSC.
Eram as oficinas das máquinas, onde eram realizadas a manutenção das mesmas, meu saudoso tio João Clausem Neto (Pepino)trabalhou ai, chegou a chefe da oficina.
Pena que tudo termina! Meu avô tambêm foi ferroviário José Goncho, bem como outros tios, parêntes e amigos. Pois tudo girava em torno da Rede Ferroviária. Hoje só ficou alguns poucos remanecentes vivos daqueles tempos o Sr Waldemar Saul, Sr Aniceto Ferreira, Sr Paes, Sr Odilom Silva, Sr Antonio de Paula, Sr Altamiro Lisboa. Estes dos mais velhos, mais novos ainda tem bastante, mas das antiga são estes, alguns com mais de 80 anos de história pra contar.
Essa postagem foi feita atendendo a um pedido do Sr. Dirceu Sikorski, que como tantos outros ex-ferroviários que passam por ali sentem uma profunda dor no peito por ver apenas ruínas daquilo por que tanto trabalharam um dia. Compartilho dessa dor pois sou filho de ferroviário, (José Alzerino Guedes) e cresci vendo o declínio da RFFSA. Nesse lugar funcionou a oficina da Rede e também a moega, onde eram carregados grãos nos vagões.
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