quarta-feira, 31 de agosto de 2022

Portal Turístico José Tarlombani


O Portal Turístico na entrada de nossa cidade tem nome, você sabia?


Já fiz uma postagem dele sendo construído aqui anteriormente:

http://ondeficaportouniao.blogspot.com/2012/01/que-estruturas-sao-essas.html


.

Foi inaugurado em dezembro de 2003 na administração do prefeito Eliseu Mibach e em 2011 foi sancinada a seguinte Lei Municipal:

LEI Nº 3.951, de 30 de novembro de 2011. 

Denomina de José Tarlombani o Portal da entrada do Município de Porto União. 

O Prefeito Municipal DE PORTO UNIÃO, Estado de Santa Catarina, faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 

Art. 1º Fica denominado de José Tarlombani o Portal localizado na entrada do Município de Porto União. 

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua assinatura, condicionada sua validade à publicação no DOM/SC. 

Porto União (SC), 30 de novembro de 2011. 


RENATO STASIAK 

Prefeito Municipal 


ROBERTO BONFLEUR 

Secretário Municipal de Administração Esporte e Cultura


A presente lei foi publicada no Diário Oficial dos Municípios de Santa Cataria e que pode ser acessado através do seguinte link: https://www.diariomunicipal.sc.gov.br/site/?r=site/acervoView&id=179234

Justificativa anexa à Lei:

José Tarlombani nasceu aos dezessete dias do mês de março de um mil novecentos e cinco, no Bairro de Santa Rosa, em Porto União – SC.

Filho de Vitório Tarlombani, natural da Itália, que foi um dos primeiros moradores de Porto União, e de Eudóxia Tarlombani, natural da Áustria.

Casou-se com Ana Alikexeveski Tarlombani aos dezessete dias do mês de julho de um mil novecentos e trinta e sete, na Igreja Matriz de Porto União. Desta união o casal teve duas filhas: Divahyr, casada com Santiago Carneiro Bueno e Terezinha Evani, solteira.

Logo após a união matrimonial, o casal foi residir na Comunidade do Pintado, iniciando a colonização neste local.

O casal deu impulso na construção da primeira Capela da comunidade, pois no dia da primeira festa realizada para este fim choveu, então foi terminada a realização da festa na pequena casa do casal Tarlombani.

José Tarlombani ajudou e lutou para que fosse construída a escola da comunidade, em cujo prédio funcionam regularmente as aulas até hoje.

Trabalhou trinta anos no DER, no trecho da Estrada de Rodagem que vai do Pintado a São Miguel da Serra.

Seu José conhecia todos os recantos do seu querido Município de Porto União e contava a sua história com uma lucidez impressionante.

Faleceu aos seis dias do mês de maio de um mil novecentos e noventa e dois, na sua querida comunidade do Pintado, a qual teve a felicidade de iniciá-la e ajudar no seu desenvolvimento.

Ele já foi pintado de tons de aul anteriormente:






quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Km 13 (Reprodução)

Esse post é uma reprodução do Post feito no instagram originalmente no perfil Mergus Projetos e Desenvolvimento  para conferir a postagem original clique aqui.

 O que uma ferrovia e uma Pedreira têm em comum?...


Pedras!
Mas a Ferrovia do Contestado e a Pedreira do KM 13 compartilham muito mais que isso.

E para entender essa história precisamos voltar aos tempos da Guerra do Contestado, que aconteceu entre 1912 e 1916. Nesse período surgiu a Ferrovia que liga o Estado de São Paulo ao do Rio Grande do Sul, que depois ficou conhecida como Ferrovia do Contestado no trecho que passa dentro do Estado de Santa Catarina.

A Ferrovia continuou funcionando até que em meados dos anos 1940 o traçado antigo estava muito ultrapassado para que os trens modernos subissem sem maiores dificuldades a Serra da Taquara Verde em Porto União. A decisão tomada foi a de criar um novo caminho para os trens, e assim nasce a Variante São João, finalizada em 1949.

Ela é um trecho de ferrovia que circunda o morro São João na serra entre Porto União e Matos Costa e a Pedreira está ao lado dos trilhos, no 13º quilômetro da Variante, daí o nome Pedreira do KM 13.

Um dos problemas enfrentados foi o da passagem do rio Pintadinho e do córrego Tapuan no traçado onde os trilhos seriam construídos. A solução foi a construção da ponte sobre a cachoeira do rio Pintadinho e uma galeria para que as água do arroio Tapuan pudessem escoar.


Por fim o último grande obstáculo: o basalto. Para que a ferrovia fosse construída, foi necessário fazer um corte na pedra para que os trilhos passassem.

Tudo isso culminou em cenários únicos e surpreendentes!

E qual o motivo da Pedreira ter sido fundada ali?

Justamente por causa da presença do basalto. E assim temos uma pedreira ao lado de uma ferrovia, o que é muito conveniente, já que o material que vai necessariamente por debaixo dos trilhos de qualquer ferrovia é ... brita!
Na verdade, não sabemos ao certo se a exploração do basalto começou para alimentar a construção da Variante São João ou só depois daquele trecho estar pronto.

Fato é que hoje a Pedreira do KM 13 nos presenteia com paisagens lindas e uma história muito rica. Vale lembrar também que o funcionamento da pedreira envolveu muitos trabalhadores e suas famílias. 

A Pesquisa histórica sobre a Pedreira e os movimentos que ela gerou, tanto econômicos quanto geográficos, reúne relatos de ex-moradores da comunidade do KM 13 e estudos de documentação, realizados na Biblioteca Pública do Paraná, - onde estão alguns dos relatórios da viação “São Paulo Rio Grande” e no 5º Batalhão de Engenharia de Combate de Porto União.

Reforçando que esse texto é uma cópia da postagem feita no perfil Mergus Projetos e Desenvolvimento  para conferir a postagem original clique aqui. Qualquer reprodução desse trabalho, os devidos créditos devem ser dados ao seu criador.







Imagens extraídas da postagem original feita no perfil Mergus Projetos e Desenvolvimento  para conferir a postagem original clique aqui. Qualquer reprodução desse trabalho, os devidos créditos devem ser dados ao seu criador.

Já postei sobre o Km 13 aqui anteriormente nas postagens:
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