sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Uma vista pelo avesso

Essa postagem é para aqueles que, como o "Oclóvis", vivem pedindo desafios mais difíceis e de ângulos diferentes da cidade. Dois bairros são registrados nessa fotografia, as casas de cima estão em um bairro e a debaixo em outro. Esse é o ângulo inverso do qual muitas pessoas estão acostumadas a olhar. Acho que com essas dicas acabei facilitando muito... 
Quais os bairros retratados nessa fotografia?
Onde fica esse lugar, e o que existia no fim dessa rua antigamente?
Essa imagem é o ângulo inverso de que lugar? 
Se você sabe, ou acha que sabe, deixe seu comentário não precisa se cadastrar para participar!  
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 Fotografia por Dinarte Guedes em  28/10/2011 13h13m

14 comentários:

Deni disse...

Só sei que é o ângulo inverso do mirante...

Dinarte Guedes disse...

Perfeita a interpretação da fotografia da Deni, é a vista inversa do Mirante Arno Dickel. Agora falta as outras duas respostas.

Erick disse...

No fim da rua esxistia a extinta cerâmica passos, o bairro não sei!

Anônimo disse...

Se não estou enganado, o bairro é Santa Rosa e nessa rua ficava a ZBM (popular "xeringa"),. Em uma edificação abandonada no final da rua, consta que ocorreu um misterioso crime (morte de uma menina) envolvendo pessoas da sociedade local.

Dinarte Guedes disse...

Na verdade a Cerâmica Passos ficava na Rua Professor Weinand, que começa junto à essa Rua. Essa rua era famosa antigamente porque havia um determinado tipo de "comércio" reservado ao público masculino. QUE RUA É ESSA? (Ela passa em baixo do Mirante e termina na margem do Iguaçu).

Leandro disse...

na verdade essa rua termina la perto da fabrica do nowacki, ela continua ali perto da antiga ceramica passos fazendo quase que um "S". Fiquei curioso pra saber que tipo de comércio era esse hehehe... A atual ceramica passos é localizada hoje em dia na area industrial de Porto União.

Dinarte Guedes disse...

Vou tentar ser mais claro, essa rua que não aparece na imagem, mas passa na frente da casa que aparece ali na base da imagem é a Rua Cruzeiro que começa na frente da Secretaria de obras de Porto União junto à Avenida Santa Rosa e termina junto a margem esquerda do Rio Iguaçu no antigo "areião". Para registrar essa imagem eu desci até o "areião" de subi um pouco a margem do Rio Iguaçu e andei alguns metros por entre as árvores que fecham completamente o local para conseguir uma abertura.

A rua com que você se refere Leandro "quase que um 'S'" é a Rua Professor Weinand que começa do lado da Secretaria de obras de Porto União junto à Rua Cruzeiro. A Professor Weinand faz sim um "S" quando chega na altura da Rua Francisco Otávio Pimpão (que é a rua que leva ao Balneário) e continua cruzando o Bairro Santa Rosa em sentindo perpendicular à Rua Cruzeiro. E a Rua Professor Weinand termina sim próximo ao Nowacki na Rua Expedicionário Eugênio Alves de Almeida, que é aquela que passa do lado do Batalhão e termina no Nowacki.

Anônimo disse...

se nao for pedir muito gostaria de mais imformaçoes, relativos a estes comentarios ja feitos, se for atendido desde ja agradesso

Anônimo disse...

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Anônimo disse...

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Anônimo disse...

Realmente, neste local ocorreu um dos crimes mais cabeludos de Porto União,envolvendo pessoas (honoráveis) da sociedade da Gemeas do Iguaçu,muitos já falecidos, se não me engano o nome da vitima era Izilda dos Santos.

Dinarte Guedes disse...

A respeito do crime, vou ter que dar uma pesquisada pois pouco, ou quase nada sei a respeito. Quando estiver mais informado colocarei aqui um breve resumo sem citar nomes para não constranger ninguém.

Dinarte Guedes disse...

Sobre o comentário a respeito do assassinato ocorrido na Rua Cruzeiro, o nome da vítima era Zilda Santos.
Soube a boca miúda que foi estuprada e assassinada por figurões da sociedade local à muitos anos atrás.
Li na Edição número 17 do Jornal Caiçara de dezembro de 1954, do qual achei apenas a capa, referências sobre esse crime:

"Estarrecedora é a letargia das leis humanas.
Covardes assassinos que não merecem, sequer, o título de seres humanos, abutres, indignos de conviver no seio da sociedade, ceifadores de vidas de inocentes, vivem à solta, prontos a cair como canibais em novas vítimas.
Não há justiça!... A justiça implacável que pune os malfeitores e dá o merecido castigo aos que transgridem os invioláveis preceitos da lei dos homens, é apenas uma miragem. Declaram os magistrados com seu fervor de eternos cumpridores da justiça: - 'A justiça tarda mas não falha'. Isso só tem valore relativo, pois enquanto perduram os ânimos revoltados, se revolucionam, a justiça trama suas urdidas em torno do caso, procurando elucidá-lo. Por uma tragédia dolorosa de repercussão na vida social como no caso de Zilda Santos, que fica clamando, apenas uma voz brada aos céus por justiça - a dos seus familiares. A justiça no seu marasmo revoltante fica calada.
Seis anos e tudo encerrado.
Ninguém mais se interessa pelo caso, tudo no olvido, traços apenas saboreiam o delicioso néctar do caso escabroso, engavetado e esquecido pela justiça falha da terra. Aparecem os que querem colaborar, espontaneamente querem dizer o que sabem, mas as autoridades não desejam sair do seu ‘dolce faniente’...
A imprensa fustiga essas autoridades e elas fazem que voltam a agir até passar o clamor!!! Depois tudo volta ao normal... CESSA TUDO QUANTO A ANTIGA MUSA CANTA... A mesma situação confusa, desconexa é a justiça que não quer resolver um caso torpe e revoltante como o da menor Zilda Santos.
Os depoimentos que poderiam abrir uma nesga de luz na ‘misteriosa’ tragédia, não são levados em consideração. Depoimento de valor como o de Aline Wagner, testemunha de vista, que poderia a esclarecer tudo são taxados
(Conclue noutro local)"

Foi tudo que achei até agora de concreto a respeito.

Márcia Dickel Otto disse...

vivi nesta rua de 1966 até 1983, quando a enchente nos obrigou a deixarmos o local. Existia sim uma ceramica, que por sinal era de meu avô chamava-se "Ceramica Arno Dickel", houve um desabamento de terra doo morro onde encontra-se hoje o mirante que ocasionou o encerramento de suas atividades. Quanto ao "comercio" que dizem ter havido no local prestava seus serviços aos atuais bisavôs de nossa sociedade eletizada; segundo houvi falar durante minha infancia e adolescencia.

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